domingo, 26 de abril de 2015

Acetação e Projeção

Algo que tenho visto é que é muito comum entrarmos em qualquer tipo de relacionamento e criamos algumas ideias, visões e projeções das pessoas. Não acho que algum dia conseguiremos deixar de fazer, até por que, os que pouco fazem, ainda sim fazem.

Seja jeito, sejam ações, sejam atitudes, nós estamos confinados a ver as pessoas como nós gostaríamos que elas fossem. Pode ser que isso se inicie com os nossos pais, com a forma que eles nos tratam, pelo fato de idealizar como queriam que seu filho fosse, talvez uma profissão almejada por eles, ou algum tipo de casamento especial. Talvez carreguemos isso em nosso DNA, ou aprendemos isso pela forte convivência com nossos mentores, mas o fato é que isso se espelha em nossa vida adulta e acaba que "contaminando" nossos relacionamentos, seja aquele amigo que você esperava te chamar para a balada, seja aquele tio que você achou que emprestaria a casa da praia, seja aquela namorada que você pensou que te daria um presente lindo de dia dos namorados. 

O que nossas projeções causam de ruim é uma cegueira que nos impede de enxergar a realidade, e como a pessoa de fato é! As vezes ela não é aquele monstro que estamos pintando, talvez ela sempre foi assim, contudo, criamos o esteriótipo perfeito de companheiro, amigo, família, já a realidade é outra. O ruim desta cegueira é que a realidade para nós se torna incorreta e absurda!
Ela não deve existir! Não é bem assim que a coisa deveria andar. É bom que nós possamos nos permitir olhar através da imagem que criamos, que possamos conhecer verdadeiramente o outro, conhecendo suas atitudes e tentando compreender o que o leva a tomar certo posicionamento. Somos tão fixos e presos em nossas ideias do que é certo e errado, que isso nos impede de aceitar, compreender, entender e perdoar. Criamos ideias, imagens, percepções que nunca foram verdadeiras, apenas para satisfazer o nosso ego próprio. O que fica mais complicado é a importância que damos a isso, fazendo com que a figura fique mais densa, mais negra e futuramente caba com o que poderia ter dado certo. 

O bom de se permitir conhecer verdadeiramente o outro, é que isso nos dá a chance de anteceder as reações e os pensamentos, permitindo que evitemos brigas, discussões e desgastes desnecessários. É preciso engolir aqueles pequenos sapos e as vezes fingir que nada aconteceu, não para que abafem casos ou problemas, mas para que fique claro as importâncias e relevâncias que as situações devem ter. Será que vale a pena iniciar uma conversa? Será que é necessário tocar neste ponto? Vale mesmo a pena tentar falar se você conhece a pessoa e sabe que as pessoas não tomaram atitude por maldade, por ruindade? 

Isso permite, além de uma melhor visão das coisas, a convivência se torna mais branda e as lutas por quem está certo, e por quem quer mostrar o que realmente é, diminui. 

Obviamente as lutas e brigas não vão acabar 100%, pois sempre temos alguma coisa mal resolvida, mal entendida, mas se tem algo que podemos fazer para evitar 1 briguinha, por que não fazê-lo?

domingo, 11 de janeiro de 2015

Pontos de Vista

Se nem Jesus agradou a todos ...

Pois é! Começando por esta frase, se nem o próprio Deus em forma humana agradou multidão, imagina quem somos nós.
Santos não batem, não fui com a sua cara. Somos todos cheios de preconceitos, ideias, visões, pensamentos e portanto ... chegamos a várias possibilidades.
E qual o problema disso? Nenhum!
Para que um post para isso então?

Ah! Daí entramos onde quero. Sabe quando você procura por opiniões sobre alguém? Quando você procura opiniões sobre seu relacionamento? É aí que mora o problema, mesmos os nossos amigos, ou alguns mais próximos podem nos dar alguma direção ou algum conselho que, na verdade, irá nos afastar do real ponto e objetivo.

As vezes é arriscado nos comunicarmos a respeito de coisas tão nossas e tão intimas a pessoas que não fazer parte do ciclo de relacionamento. Elas não sentem o que nós sentimos, elas muitas vezes nos darão respostas que estão vazias de sentimentos e que sim, é fácil falar, por que você não sente o que eu sinto!

Definitivamente o seu melhor amigo é você, além de Deus.
Todavia, algumas situações nos deixam cegos e não conseguimos enxergar soluções para nossos dilemas, então, procuramos outras visões. É bom? Claro! Entretanto ouça com atenção e perceba o que se encaixa em sua situação, releve os pontos que você conhece, compreenda o que você precisa compreender e fortaleça as ideias que você precisa fortalecer. Ouvir diferentes pontos não serve para você fazer o que te dizem para fazer, serve para entender diferentes pontos de vista e você tomar a decisão que mais vai próxima ao seu coração e aos seu ideias.
Você pode dizer não a alguém arrependido, você pode dizer não a alguém que se tornará seu melhor amigo, você dirá não a alguém que pode te pedir em casamento e te levar a Europa, e por quê? Por que não nos perdoamos mais, não aceitamos mais que as pessoas podem errar, but wait! Você também já errou, não é?! Você também precisou pedir desculpas e mesmo a pessoa não acreditando em você, você sabia que não faria nada daquilo novamente, por que ser diferente para outras pessoas?
Devemos primeiramente conhecer com quem estamos nos relacionamento, criar a nossa ideia e saber se devemos perdoar.
Mas não seja ingênuo e perdoe tudo sempre! Releve o que vale a pena e se houver incidência de erro, repense se vale a pena perdoar.

Não há ninguém melhor do que você para saber o que se passa dentro de casa, você pode expor, mas o que você vai importar deve ser cautelosamente escolhido e bem pensado.

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

E Que Venha Distância

Uma postagem de natal!!!!!

É engraçado como este ano presenciei tanta coisa sobre o que chamamos de amigos.

Pelo fato da internet tem surgido e ter aproximado pessoas que estão extremamente longe, as pessoas se acomodaram ao perceber que não precisam mais ligar e nem sair de casa. Internet móvel, celulares smartphone, wifi entre outras coisas, nos tornaram frios e acomodados. Acredito que o mais absurdo não seja isso, mas um outro detalhe.

Existem frases prontas, postagens linda sobre amizades que aumentam ou não diminuem com a distância, mas o fato que não entendo é: se nossos relacionamentos são como flores que precisam de cuidados e serem regadas, como sobrevivem a um relacionamento a distância? Antes que pareça um questionamento universal, eu quero na verdade me apegar ao relacionamento entre pessoas em uma mesma cidade e não entre outros estados, países e também não quero me referir a todos os níveis de relacionamento, somente aqueles em que se afirma grande amizade, laços fortes.

Nossas vidas são de fato corridas, principalmente em São Paulo, porém países como Inglaterra, Estados Unidos, Japão as relações são mantidas pela internet e fisicamente. Pessoas se deslocam de suas casas, trabalhos e vão até seus queridos apenas por visitar, passar algumas horas, alguns momentos. As vezes passam um ano sem se ver, mas moram na mesma cidade.

Cômico que se usam de desculpas como "tenho trabalho demais", "não sobra nem tempo para mim", contudo por termos inúmeras redes sociais vemos fotos, momentos, check-in muitas vezes e você se pergunta:"ué?! Não estava sem tempo?". O que nos falta não é tempo, o que nos falta é vontade, é verdade, é honestidade.

Em um caso pessoal tenho um amigo que sempre me falou que odeia não ser "sincero" e ele acaba sendo muitas vezes e acho desnecessário, pois sinceridade tem hora e momento. Recebi um presente seu que dizia :"mesmo com a distância nossa amizade só aumenta", após ler isso me perguntei :"Como?" a ultima vez que "saímos" juntos foi quando, por acidente, o encontrei no meio da rua e eu o chamei para comer, depois disso nunca mais. Em conversas pelo querido "whatsapp" perguntei uma vez que horas estaria livre, mas disse que teria faculdade e ficamos por isso mesmo. Por que descrevi resumidamente este caso, para trazer o meu ponto de vista de uma forma mais verídica. Ele era um grande amigo e passamos muitas coisas juntos, coisas demais, porém hoje eu não vejo o menor interesse em manter a amizade.

Os sentimentos vão mudando, e sim houve histórias, houve momentos, porém isso fica na lembrança, na saudade daquele tempo, infelizmente vai se perdendo, o laço vai ficando mais fraco e o interesse se perde.

Não quero dizer que é preciso se ver 24 horas por dia, 7 dias na semana, ou todos os meses, mas cuidar de quem é seu querido é pelo menos esforçar-se para ver, para estar perto, conversar, puxar assunto, basicamente ATITUDE. Já disse em alguns posts e também cara a cara, que palavras sem atitudes são apenas palavras.

Transportamos nossa Zona de Conforto para nossos relacionamentos e o menor esforço deve ser feito, porém as pessoas se afastam. Somos mantidos pelos interesses, pelo convívio, pela aproximação.

Acho que vale a pena lutar, se esforçar por quem você gosta, sempre faça o possível, mas também nada depende só de si, as outras pessoas precisam querer.

Amizade não é sobre o que um dia se viveu, isso se chama História, amizade é um ciclo continuo onde ambas ou mais partes agem para se manter um relacionamento vivo. Faça de suas palavras verdades, ou você perderá credibilidade, seja honesto primeiramente com você e isso acabará passando para os outros.

Eu diria que de fato é melhor aproveitar enquanto você tem, quando se for, será tarde demais.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Sparks

As vezes passando muito tempo de nossas vidas procurando e as vezes encontramos.

Mas por que então continuamos a dar errado? Então não era para ser?

Somos bombardeados a todo momentos por filmes, séries, livros, cartoons e eles trazem algo que pode ser uma realidade alternativa, ou uma realidade pouco explicita.
Um filme possui 2,3,4 horas de duração, as vezes acontece por 5 anos. Existem momentos mágicos nesses filmes, mas e o resto? E as partes que não estão no filme?
Criamos uma ideia de que nossas vidas, nossos relacionamentos serão como aqueles 5 minutos e quando os 5 minutos acabam o que sobra? Nossa insatisfação.


A vida é muito mais do que o que nós vemos nas telas, existem altos e baixos. Somos como montanha-russa. Sempre temos sensações maravilhosas, mas existem momentos de medo, insegurança, carência e todos esses sentimentos não somem de uma hora para outra. Relacionamentos são como batalhas, dia após dia, contra você, contra o fim. Existem momentos em que você não precisará se preocupar com a batalha, pois você já a venceu algum tempo atrás e acabou aprendendo para viver melhor.

Sparks existem, fazem parte dos momentos "surpresa", são eles que nos proporcionam, também, sorrisos e com certeza são eles que abrem as gaiolas das borboletas que fazem a festa em nosso estômago.

Histórias são ótimas para dar ideias, criar sensações, mas lembre-se: sua vida, suas regras, sua realidade.

Momentos de alto tesão, mas há momentos de calmaria, mas ambos devem existir. Chega uma hora que muitos sparks também chegam a ser cansativos, não há nada de novo para ouvir, para acontecer. Como ter supresa de algo previsível? Viver com algumas incertezas apimenta o que precisa de sal para ter gosto.

sábado, 19 de janeiro de 2013

Dois Adultos com Uma Cajadada Só

É engraçado como nós procuramos relações que durem, e quando encontramos relações curtas, achamos que o problema pode ser a gente, ou, que as pessoas não estou preparadas. Talvez o problema não seja exatamente ninguém, mas sim o que, onde e como você procura.

Seguimos muitas linhas de raciocínio e vamos em busca do que nos agrada. Este é um primeiro ponto muito importante: Saber o que te agrada. É notável como hoje as pessoas não se conhecem e seguem maneiras de pensar um tanto quanto perdidas. Elas procuram alguém que satisfaça seus desejos apenas, e muitas vezes ilusões que formamos quando imaginamos a pessoa ideal, só que não estamos levando em conta que as pessoas são diferentes, elas possuem barreias, defeitos, qualidades, objetos, formas corporais e ai quando nos deparamos com algo que não esperamos, começamos a achar que a pessoa não serve, ou que somos exigentes.O fato que é que ao longo do tempo precisamos saber o que queremos, quem somos, e saber respeitar e aceitar. Defeitos todos temos, e alguns nunca vão perder esses traços, mas defeitos podem ser minimizados. Se você se conhece e sabe o que quer, já elimina metade dos problemas, pois você evita procurar onde você já sabe que não vai encontrar, a menos que você goste de sofrer. Outro ponto é: tenha certeza do que você quer, as vezes o namoro é apenas um desejo passageiro seu, e ai você leva uma outra pessoa junto para uma relação que nunca dará certo.

Procure pessoas maduras. Não estou fazendo bullying com quem é mais novo, mas acredito que com a maturidade, venham as obrigações, respeitos e as responsabilidades (detalhe que não estou me referindo a IDADE, e sim MATURIDADE). Pessoas mais maduras têm a vivência, sabem o que passaram, sabem o que já não querem, então elas estão mais decididas com o que procurar, com quem querem sair, aonde querem ir e o que pretendem com o futuro. Pessoas maduras tentam resolver os problemas na conversa, no dialogo, conseguem ver que as pessoas têm limitações, empregos, horas marcadas, uma outra vida, e compreendem o fato de que as vezes sacrifícios terão de acontecer.

Mesmo que seu sonhe seja namorar e casar, dê tempo ao tempo, pois se não você ficará fadado a relações mal sucedidas. Aproveite para se conhecer, conhecer amigos, sair com amigos, viajar, conhecer o mundo. Fique ciente do que você quer e do que não quer, e assim a sua busca será muito mais fácil e mais tranquila. Claro que não isso não quer dizer que você terá 100% de chance de arrumar o seu futuro cônjuge, mesmo por que as pessoas ao nosso redor, além de mal intencionadas, elas são confusas e perdidas, não sabem o que querem.

domingo, 6 de janeiro de 2013

Até Onde o Passado é Relevante?

Por que o passado nos incomoda tanto?
O que tem nele que não nos permite apenas ouvir?

Talvez existam coisas que precisem ser ditas, para que haja um certo conhecimento sobre si e sobre como a relação pode caminhar, mas qual é o ponto que devemos parar?
O fato é o passado nós carregamos pela vida, e as vezes os acontecimentos vêem a tona, porém nem tudo é tão relevante ou deva ser dito, ou ter tanta ênfase.

Nós seres humanos sofremos de uma necessidade de desabafo, sendo com uma pessoa ou várias. Esta necessidade nos cria uma tendência a sempre falar das coisas e as vezes falamos demais. É preciso pensar em um break. As vezes o passado de alguém pode incomodar a ponto de você não tirar os fatos da cabeça, então vale a pena relembrar? Vale a pena perguntar e querer saber mais?
Talvez seja muito melhor apenas permanecer no presente e viver um futuro.
Se este passado não foi diretamente com você e talvez seja algo que você não aceite, é preciso entender que este assunto deve morrer e não mais será tocado.

Nossa tendência de reviver o passado as vezes passa de um certo limite, nos faz ficar com ideias em mente e elas podem atrapalhar um bom funcionamento da relação

Relação consiste em duas pessoas, mas se apenas uma vive o presente e a outra vive o passado, em qual temos elas vão se encontrar? Nenhum seria uma resposta adequada.
Se desprender do passado é estar a disposição de viver o presente e se preparar para o futuro. Nenhuma relação vai para frente se você sempre puxa ela para trás, não é uma coisa óbvia?!

Talvez a histórias que você conte sobre como tudo existiu deva ser encurtada, resumida. O passado só é importante quando um fato RELEVANTE pode mudar o futuro de maneira positiva, se vai estragar o que está bom, fica minha pergunta, por que mexer?

refletir sobre o passado, repensar é bom, afinal é assim que mudamos, mas é importante ter em mente que existe um momento em que este passado deva ser enterrado e esquecido, ou pelo menos, existir como uma vaga lembrança.

Não é por que o seu namorado (a) traiu todo mundo que ele trairá você. E este ponto acho interessantíssimo pois queria saber aonde está esta regra. As chances são grandes? PODEM até ser, mas nada é garantido. O amor, a maturidade, anos, experiências mudam as pessoas, fazem elas evoluírem, ou não, mas espera-se que isso ocorra. Então até onde o passado é relevante? Se você não acredita que pessoas mudem, então você também não muda. É claro que existem pessoas que não mudam de forma alguma, mas aprendemos a analisar quem é assim ou não.

sábado, 5 de janeiro de 2013

Ser companheiro no momento de crise?!


Sabe-se que o casal ao longo de sua união passa por altos e baixos que muitas vezes tende a afetar não só a relação a dois, como a relação junto aos filhos. De fato é muito difícil ser companheiro no momento de crise, exige um nível de maturidade e disponibilidade grande entre as partes envolvidas.


Tentar resolver as situações conflitavas de forma amigável, transparente e racional, requer muita energia e equilíbrio. Isto quando ambos, no momento vivenciam sentimentos de desilusão, raiva, rivalidade e poder, de maneira muito acentuada.

É no momento de crise que os corações por um instante se afastam fazendo ressurgir sentimentos passados que foram vivenciados de modo doloroso. Ao trazer átona, acusações, amarguras e frustrações, o casal vai tornando a relação uma verdadeira “prestação de contas” emocional. 

Porém, ao perceberem que ser casal nem sempre será sinônimo calor, paixão, tesão, mas sim, de pessoas que se supõe estarem juntas por amor, afinidades e objetivos em comum, ambos terão a importante tarefa de fazer de sua relação com base no nós. 

A maturidade vem com o tempo através da experiência e desejo de crescer emocionalmente, ninguém nasce maduro. As experiências de vida e as situações diárias vão sinalizando pouco a pouco o sujeito da necessidade de crescimento pessoal.

Ser maduro é aprender com os erros, fazer uma auto-análise comportamental. Não é só esperar que o outro faça algo em prol da relação, ciente que o relacionamento é feito por dois e não por um.

Quando a crise se instala, ela já vem a algum tempo dando sinais, indícios para o casal que alguma coisa em sua estrutura precisa ser modificada, transformada. 

Nada na vida é estático, nem a relação casal. As mudanças vão surgindo e junto a elas também surge a necessidade de adaptação. Sendo está à oportunidade que os casais têm para se reajustarem e não cristalizarem em suas relações e sentimentos. 

Seria importante para ambos, conseguir perceber que ali no meio daquela crise toda existe a oportunidade de crescimento e redirecionamento.

As mudanças na vida de um casal sejam de que natureza for, vai afetar em algum momento positiva ou negativamente suas vidas, porém, será a forma como cada um vai lidar com a situação que irá determinar seu andamento, sendo este o fator diferencial para cada casal.

Com tudo, para ser companheiro em momentos de crise é fundamental que o casal compartilhe desse mesmo desejo.  Acreditar na relação e principalmente aproveitar este momento para reorganizar, reestruturar a vida a dois, transformando-a em uma relação mais prazerosa, madura e saudável.  

De modo geral, a medida do amor é solicitada pela parte que se julga em falta, o casal vai sinalizando desejos afetivos, mas, nem sempre esses desejos são reais e quando não, se faz necessário uma analise para descobrir o quanto de necessidade existe de real nesse desejo. 

Ser casal vai além de dividir gastos, ter filhos, fazer supermercado, ter uma vida sexual plena e ativa, até por que qualquer pessoa pode compartilhar essas mesmas tarefas sem ser casal. 

Ser casal é mais... 
... É ter disponibilidade para ouvir, tentar ajustar as mudanças de modo satisfatório para relação, compartilhar sonhos, sabores/dissabores, afeto, diversão, divisão de tarefas, fazer planos juntos, buscar negociar com o objetivo de acomodar as necessidades de ambos e unindo a isso uma boa dose de humor. 

Os pilares de uma boa relação estar na forma de dialogo que se submetem os amantes, antes mesmo do sexo que exercem.



Jacqueline MeirelesPsicóloga/Consultora